domingo, maio 18

17/5 - E lá vai mais um... vocês sabem

Oi, pessoal! Quanto tempo, que saudades! A gente por aqui continua aprontando. Coisa boa!

Pela ordem: dia 14, quarta, saímos das Drakensberg e levamos o dia todo viajando de volta para Johannesburg e procurando um pacote para o Kruger. É isso aí, moçada. Segunda até quinta da semana que vem, nossa última semana passeando :-( passaremos “caçando” a bicharada no Kruger Park, maior reserva natural da África do Sul (maior que Israel), com uma variedade grande de vida animal, um dos mais conhecidos do mundo. Aguardem os relatos (se a internet já tiver chegado lá...).

Logo, dia 14 não tem fotos... Acreditem se quiser!

Mas o dia 15... Bom, depois de várias horas para encontrar o Craddle of Humankind (berço da humanidade), deu para uns instantâneos. O “Craddle” é uma área onde foram encontrados fósseis dos primeiros humanos, com idade entre 100.000 e 200.000 de anos. Há cavernas, museus e centros interpretativos e interativos que são um barato.

O centro principal do complexo chama-se Maropeng, e esta é a sua entrada.



Entre os lances interativos educativos, há um relógio que conta a existência da vida no planeta como se passadas em 24 horas. Sabe quando sugiram os humanos? Apenas a 2 segundos da meia noite. Um nadinha!


Olha a Su aí impressionada com a coisa

Como vocês imaginam, tem toda a história evolucionária do “homo”. Vejam que no final da escala evolutiva surgiu uma espécie devoradora chamada “homo turisticus”.


Sua principal diferença do homo sapiens é que ele usa menos o cérebro e mais o dedo do obturador da câmera fotográfica e o cartão de crédito para compras, além de ser mais compulsivo que seu antecessor evolutivo.

Um lance que a gente não sabia é que, na história da vida na Terra, houve cinco extinções em massa da vida. Olha só o que achamos escrito sobre o período atual:


“A Terra passou por cinco extinções em massa. Hoje, alguns cientistas acreditam que estejamos em meio à sexta extinção em massa – com os seres humanos como um dos agentes chaves da mudança”.

Outra impressionante de acompanhar:


O contador da população mundial. O reloginho não pára.

Foi emocionante a passagem por lá. Tocante mesmo. Algo que faria você virar espartano no dia seguinte...

Só que no dia seguinte você acorda com os instintos de homo turisticus a mil e vai para... Sun City!!!

Que beleza! O paraíso do consumismo turístico africano. Ah, aqui eu sou amigo do rei. Do rei brega, mas, acima de tudo, rei. Aqui sim. Posso atravessar a ponte do tempo, guardada por elefantes congelados e ser levado a cidades perdidas cujos lagos possuem ondas (artificiais). Posso subir a escada real em direção ao palácio da cidade perdida e ser servido por eunucos que vivem em settlements (favelas) bem longes daqui. Ah isto é que é vida...


Cruzando a ponte do tempo

Só que este paraíso... estava em obras! Acreditem, mas a maior atração desta cidade perdida, que é exatamente surfar em plena savana... estava fechada. Os únicos permitidos de entrar no paraíso eram os trabalhadores da construção civil. Ah, que decepção!

“Aproveitando” a praia (ao invés de filtro solar, picareta)

Ah, e vocês não imaginam o êxtase maior do homo turisticus: o cassino! Money, money, izzy money!

Apenas não pude fazer apostas por falta de smoking

Bom, perdi todo meu dinheirinho nas maquinetas e mesas de jogo. Só me restou fazer como os macacos: pedir uma esmolinha para alimentar meu vício turisticus.

Os esnobes do palácio da cidade perdida não me deram um tostãozinho, nem 1 Randzinho (Rand, a moeda local)

“O” palácio – na verdade um hotel 8,5 estrelas

Bom, pessoal, agora a gente vai se despedindo para assistir televisão. É que na SABC 2 está passando um programa legal, em que um apresentador negro entrevista em afrikaans uma dupla de dois cantores sul-africanos brancos de country! Country Afrikaans! Viva a globalização! E vai na frente que eu não vou, como diria o Macaco Simão (que acabou se mudando para o Kruger Park).

Mas eis que, então, amanhece um novo dia... Um dia daqueles. Daqueles espetaculares, cheios de surpresas, bichos! Fomos ao Parque Nacional Pilanesberg. Bah, cara, aqui a gente se sente mesmo na África. Savana, animais selvagens. Olha só o que a gente andou vendo num “game driving” de dia inteiro dentro do parque:

As zebrinhas não podiam faltar

Rinocerontes – encontramos o terceiro dos “big five” – só faltam o parente leão e o amigo leopardo

Girafa – este bicho é deste planeta?

Impala – um veado muito elegante, garboso, charmoso


Representante alado: o martim pescador – por aqui, pied kingfischer
Esconderijo camuflado para observar a bicharada

Olha aí o hipopótamo – que bocão! Utilidade pública: hipopótamo, do grego “hipo”: cavalo, “pótamus”: água – cavalo da água

Wildebeest

Quem será este?


E com uma proximidade impressionante, o único parente leão que apareceu na parada. E aí, dá para ver ele? Acredite, ele está lá abanando o rabo!

É isso aí pessoal. A gente curtiu demais. E vocês?
O próximo blog será diretamente do Kruger. Aguardem mais bichos Beijos!

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Galera!!!
Adorei o Berço da humanidade!
Que pena que a piscina de ondas estava em obras... só de lembrar dos toboáguas eu dou gargalhada!! Mas o Pilanesberg com sol matou todas!!! Eu queria ter visto a girafa!!!!
Bom Kruger!!! Abraços,
Ana.

Anônimo disse...

Boa noite, hoje consegui visualizar mais um pouco da maravilhosa experiência que é viajar por este mundo, as fotos estão maravilhosas e obrigada por esta oportunidade de viajar junto com vocês. Curtam esta viajem que estarei torcendo para que seja maravilhosa.Um beijo a todos

Marilu disse...

olá ;) continuamos acompanhando o passeio de vocês ;)
Muito show os relatos!
Bjos ;)
Marilu e Marcos