segunda-feira, maio 5

04/05 - Dia pobre no Diário da África do Sul

Pois é, o domingo prometia. Tinha o Juventude... Bom, deixa prá lá. Amanheceu um dia lindo, céu azul e muito sol. Seguimos viagem para Mossel Bay para fazer a famosa Garden Route. Em Mossel Bay demos uma paradinha na praia e visitamos o Complexo do Museu Bartolomeu Dias. Veja que eles gostam dos portugas. No museu há uma réplica da caravela utilizada nas navegações do Bartolomeu Dias e toda a história das navegações portuguesas passando pela costa da África em direção à Índia e também o descobrimento do Brasil. Bem interessante.
Mas saindo do museu, a surpresa: o dia começou a nublar. E ver mar e lagoas sem sol, perde 90% da graça. Fica tudo cinza.


Praia em Mossel Bay, ainda azul (prenúncio de dia vermelho)


Réplica da caravela de Bartolomeu Dias. Construída e trazida para Mossel Bay na comemoração dos 500 anos das navegações, 1988.


Painel sobre o descobrimento do Brasil


Belos vitrais no museu Bartolomeu Dias

Seguimos até Knysna, jantamos no Waterfront (mais um) e terminamos o dia com chuva. Esperamos melhoras para amanhã. Precisamos fazer umas trilhazinhas.

Enquanto isso, algumas impressões do que vimos e sentimos até agora:
- Existem assentamentos (favelas) nos arredores de todas as cidades, mesmo as pequenas.
- Transporte coletivo público muito fraco. Não se vê ônibus nas cidades, nem nas estradas. Muita gente pedindo carona, principalmente negros.
- Internet não é comum nos hotéis (no nível dos que temos ficado, é claro). Tem que se ir em internets café.
- Sem TV a cabo nos hotéis. Só três canais: SABC 1, 2 e 3. Bemmmm fraquinhos. Programas locais misturam duas línguas no mesmo diálogo: inglês e uma outra que não parece ser afrikaans. Alguns programas são em afrikaans.
- Esporte na TV: rugby e um jogo parecido com beisebol. Raramente futebol.
- Pouquíssima propaganda da Copa do Mundo de 2010.
- Zona predominantemente dos brancos a partir de Calitzdorp. Dá a impressão de um país com duas identidades: uma branca, européia, inglesa. A outra, negra, nativa, bem mais pobre.
- Estradas boas e muito respeito no trânsito. Velocidade máxima entre 100 e 120 Km/h.
- Pessoal que atende em restaurantes, hotéis, postos, etc. em geral muito atenciosos e simpáticos.
- A carne é excelente (inclusive de avestruz e springbok - um veado). O vinho, nem se fala. Os preços são beeem interessantes.
Se quiserem, perguntem sobre o querem saber mais.

Onze horas da noite aqui, ligamos para o Brasil e... Deixa pra lá de novo.

Beijos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Amigos!
Não foi um dia pobre... foi um dia diferente! Uma chuvinha é bom, para variar um pouco. Nós aqui tivemos "dilúvio" e vendaval!!!
Quanto à TV daí, lembro que era bem como comentaram. E olha que pegamos mais que três canais! Tinha um programa humorístico (falado em duas línguas se não me engano) que eu achei bem parecido com o "Toma lá dá cá" (Passa na Globo).
Valeu pela dica do restaurante grego, vou dar uma olhada.
Bem, continuem aproveitando e tirando estas fotos maravilhosas!!
Um grande abraço,
Ana Carlson