terça-feira, maio 6

06/05 - Dia cheio no Diário da África do Sul

Ah, mas hoje temos histórias para contar! Peripécias, aventuras, adrenalina! Um passeio radical? Paisagens deslumbrantes? Nada disso! Olhem só:

Estávamos nós aqui em Knysna (náisna), tomando café da manhã com ovos mexidos e cia., quando resolvemos que era dia de trilha. Fomos ao centro de informações turísticas e nos recomendaram umas de 3,1 km, 3,5 km e 5,6 km. Resolvemos começar pela mais dura, que levava a uma antiga mina de ouro e, pelos nossos cálculos, em 2:30h estava pelada a coruja. Compramos sanduíche para ser saboreado na volta (pelas 13h) e tocamos o barco, ou melhor, a espaçonave.
Bem, chegando lá, ninguém por perto, lemos as placas e começamos a caminhar.


Uma bela manhã de segunda, sol, boa temperatura...


Uma bela trilha pela frente...

Ah, tava bão, a gente admirava a paisagem, aqui bem úmida, parecendo mata atlântica (índica, no caso), tirava foto... Até que... Nos perdemos. Caminhamos, caminhamos, e nada de acabar a trilha. Já iam três horas de caminhada e nada. Bem, nada de sustos. Basta olhar a bússola, o altímetro, o barômetro, o cronômetro, e tudo bem. Bem? Acabamos entrando nas plantações de uma madeireira, e a mata nativa virou eucalipto e pinho. Ah, vocês sabem como é plantação disto? Um labirinto! Ai, que meeedo!

A estrada não acabava, e nós não enxergávamos nada, e já era de tarde, e resolvemos... Vamos esperar um sinal dos deuses. Eles nos dirão o caminho. De repente, na frente de nós, passou um bando de bicho feio, os warthdog, porco-do-mato grande e assustador... Foi o sinal! Tiramos foto na corrida e demos meia volta por onde viemos. Já eram 3:15h de caminhada, logo, até voltar, se tudo desse certo, seriam um total de 6:30h de pernada. Bom, pelos menos vimos mais um exemplar importante da fauna. Acabamos chamando a trilha de “Trilha do Warthdog”, porque foi tudo o que vimos nela. “Ah, mas não importa o porto de chegada, o que vale mesmo é a estrada.” É? Que nada! Dane-se, que eu quero mais é voltar para casa!


A foto chegou a sair tremida!

Bem, voltando... Tínhamos que acertar o caminho do labirinto do Fauno (ou é do Fausto? Ou é do Gugu? Sei lá!) Bem, a gente fazia de tudo para lembrar o caminho. Um sinal pintado numa árvore (A39, A46, a identificação dos lotes), uma fita amarrada, uma pedra assim ou assado, uma encruzilhada para a direita que na volta era para esquerda (será mesmo? Estou confuso. Essa de dirigir do lado direito...), um monte de areia, uma montanha em tal posição, as nossas pegadas da ida, etc. Bom, tivemos até que apelar para o cajado improvisado...


Que baita cajado, nooosssa!

Até que... Tudo acabou bem! Ainda bem, senão não tinha blog hoje. Achamos o caminho certo e terminamos a trilha às 17:30h, o que deveria ter terminado às 13:30h. Não dá nada. Celebramos com alongamentos e uma Coca-Cola e rumamos para a base. E não é que os deuses recompensaram nosso esforço com isto?


!


Aaahhh!

Não é mágico? O negócio foi rodar Laura Pausini e curtir o clima romântico. Hum, hoje promete...

(terça, 06/06)
Ah, isto foi ontem... Hoje é outro dia... De sol! Olha aí. Esta é Knysna, uma bonita cidadezinha litorânea, às margens de uma lagoa e do oceano.


Vista de Knysna

Lembram do início da viagem, quando o ciático incomodava para chuchu? Pois e não é ele que ele parou de doer? Viu só, dores, asma, reumatismo, rouquidão, toma um passeio bem bacana, em boa companhia, com energia positiva dos amigos que tudo passa! Quer a prova. Olha o que fizemos hoje.
Prá começar, uma passada em Plettenberg Bay, ou somente Plett, para os íntimos. Uma baía sensacional, com casas à beira mar prá lá de invejantes.


Plettenberg Bay

Depois, o auge do dia: tirolesa no Tsitsikamma National Park. Fizemos uma aventura bacana, com vários trechos sobre o rio, cachoeiras e árvores. Foi o maior barato. Quer ver?


Ai, que medinho...


Ai, que barato!


Barato nada, 300 rands por pessoa.

Prá terminar, fomos ao templo sagrado do surf: Jeffreys Bay. Dizem que aqui é o lugar das ondas perfeitas (entre junho e setembro). Mas a gente viu alguns shows na água. Paramos para fotografar a rapaziada pegando onda no lugar dos supertubos. Fora isto, a praia tem um astral bárbaro.


Propaganda do Banrisul em Jeffreys Bay


Daí, Eduardo, tu tens que vir surfar aqui!

Pena não poder ficar por aqui. Precisamos rumar adiante para Port Elizabeth, fazer base para as aventuras de amanhã: Addo Elephant National Park.
Até o próximo diário!

Um comentário:

Unknown disse...

Susana!
Será que estou enganada ou hoje estás recebendo muitoooooooooooooss
abraços dos amigos distantes? Lá vai o meu.
Tenho lido o diária de vocês. Bate aquela "inveja" gostosa. Um dia eu também vou fazer isto.....
Um beijão e até....aqui.