01/05 - (mais) Diário de Bordo da Mama África

Pois é, moçada, a coisa tá muito bacana, ora pois! Este 30 de maio foi dedicado a Portugal. É que passamos o dia no Cabo da Boa Esperança ouvindo música brasileira. Vejam bem, saímos da Cidade do Cabo para o sul, passando por suas maravilhosas praias e baías até chegarmos ao extremo sudoeste do continente, no bom e velho Cabo da Boa Esperança.


Hout Bay com seu Sentinela no caminho ao Cape Point

O cabo foi descoberto por Bartolomeu Dias, mas ele naufragou por aqui, de modo que o primeiro que dobrou o cabo e foi até as Índias foi o “seu” Vasco da Gama. Não é fantástico estar aqui, repassando os navegadores e as páginas da nossa história? Ora, fantástico mesmo é o mar. Popularmente, o Cabo da Boa Esperança divide os oceanos Atlântico e Índico, mas o geograficamente “certo” mesmo é no Cabo Agulhas, mais a sudeste.


A foto que não podia faltar!


Aurélio querendo dar um mergulho naquele marzão


Vista do Cabo da Boa Esperança a partir do Cape Point. Que mar!

Dizem que há babuínos às pampas aqui no cabo. Dizem. Dizem inclusive que são perigosos e atraídos por comida. Fantasiamos-nos de xisburger e não apareceu nenhum! O único que vimos, na estrada, desprezamos, pois achamos que haveriam milhões no cabo. Hum! Depois disto, só em estátua! Bem, ficou então para os pingüins africanos, que avistamos mais adiante, já na volta para a cidade, em Boulder’s.


Babuínos só em placa e estátua. Que peste acabou com eles?


Pingüins africanos numa “colônia” meio fraquinha (só tinham seis)

Agora, o gran finale do dia foi o inédito pôr-do-sol no Atlântico. Nascer do sol no Atlântico eu já tinha visto no Rosa, mas pôr-do-sol só aqui, no continente mãe. Não é bárbaro?


Parada para aproveitar o pôr-do-sol no Chapman’s Peak


Nosso primeiro pôr-de-sol no Atlântico (do outro lado)

Bom, primeiro de maio, feriado, vamos fazer o que as pessoas comuns fazem quando não é feriado. Vamos ao centro! Caminhamos por ruas vazias vendo prédios históricos estilos Vitoriano e Cape Dutch, o bairro malaio de casinhas coloridas, paramos para um café (e uma Coke Lite – aliás, este país tem um padrão de café expresso espetacular – só tomei café bom!).


Mama África, galeria (ou coisa parecida) na Long Street


Prédios de estilo Vitoriana abrigam muitos mochileiros pela Long Street


Bairro malaio com suas casinhas coloridas

Alguém aí disse que o centro estaria vazio? Errado! Primeiro de maio é dia de manifestações, e encontramos o povo todo cantando e dançando nos Gardens (diga-se de passagem, aqui se vê as origens da ginga brasileira). Era um showmício pelo avanço nos direitos de democracia e igualdade. Tava todo mundo lá, super-alegre e faceiro. Que nem nós ao escrever este blog para vocês. Esperamos que estejam curtindo. Chama o reloginho! Voltaremos!


Showmício de 1º de maio


Povo aproveitando o feriado e o tempo maravilhoso nos Gardens


Castelo da Boa Esperança