terça-feira, novembro 18

Atualizando as notícias...

Amigos:

Depois de inúmeras reviravoltas que a vida dá, estou aqui para atualizar algumas notícias. Agora estou de volta ao mundo do Pensamento Sistêmico. Estou na EPS - Escola Brasileira do Pensamento Sistêmico (http://www.escolaps.com.br/). Se quiserem mais notícias, enviem-me um email: aurelio.andrade@via-rs.net

Bjs,
Aurélio.

quinta-feira, maio 22

E, por fim...

E então, pessoal, eis que a aventura chega ao fim! Ahhhhhh :-(
Mas não tem nada não, foi especial, foi demais. Foi demais estar aqui, foi demais ter relatado estes dias lindos para vocês, foi demais ter recebido as mensagens de todos, foi demais ter vocês aqui junto. Agora, de novo, só quando uma nova aventura chegar... Enquanto isto, ficam as lembranças e o calor do carinho da família e dos amigos... O que mais querer da vida? Um beijo a todos!


22/4 - Diários do Kruger

E eis que aqui estamos, turma (19/5): no Kruger Park. Este é realmente o local mais encantador da África do Sul, falando em termos de natureza. Olha só: a savana é maravilhosa, algo muito bacana de estar em seu interior, principalmente num veículo aberto. Depois, os animais estão muito perto, um contato visual impressionante. Ainda tem as montanhas nas proximidades, lindas, de várias cores, laranjas de cobre e ferro, amarelas de enxofre, etc. Antes do anoitecer, o maravilhoso pôr-do-sol africano. E, para arrematar, se dorme em reservas dentro do parque, ouvindo os sons noturnos e banhado pela lua cheia. É realmente um barato. Só estando aqui. Enquanto não se está aqui, uma amostrinha...


Veículo aberto para curtir a natureza bem de pertinho, sentindo o vento (ou o bafo do leão) no rosto


A mocinha aí tava bem pertinho de nós, coisa de 15 metros


Olha aí o bicudão


“Olhos de águia”


Montanhas coloridas


Alguém já disse que foto de pôr-do-sol é brega... Que seja!


Safári noturno – que legal, tô nessa


Durma-se com uma beleza destas


Ah, e aproveitamos para ensinar aos gringos como é a camaradagem do mate amargo

Já no dia seguinte... (20/5)


Saímos em caminhada matinal no meião da savana das 6:00h às 10:00h (!)


Tem que sair armado, pois nunca se sabe, né?


Isto foi o mais perto que a gente chegou de uma cheetah – só a pegadinha fresca


Ih, rapaz, e não é que a gente passou por este aperto? Os búfalos encararam de verdade


Mais um (a gente não se cansa) maravilhoso pôr-do-sol africano

E então, um novo dia (21/5)... Dia de leões!


Saindo à caça desta aí às 6:50 da manhã (“se é para trabalhar, não acordam com toda esta disposição!”)

Rei Leão e Rainha Leoa

Eles não são uns amores?!
E no último dia no Kruger (22/5) ... Que peninha, dia de ir embora.

Primeiro, acordar bem cedinho (5:50h) para uma caminhada “into the wild”


O espírito vai voltando aos poucos ao corpo e você pode receber as lições de sobrevivência na savana do nosso querido guia Steve

E foi isto! Não é maravilhoso o Kruger Park?

domingo, maio 18

17/5 - E lá vai mais um... vocês sabem

Oi, pessoal! Quanto tempo, que saudades! A gente por aqui continua aprontando. Coisa boa!

Pela ordem: dia 14, quarta, saímos das Drakensberg e levamos o dia todo viajando de volta para Johannesburg e procurando um pacote para o Kruger. É isso aí, moçada. Segunda até quinta da semana que vem, nossa última semana passeando :-( passaremos “caçando” a bicharada no Kruger Park, maior reserva natural da África do Sul (maior que Israel), com uma variedade grande de vida animal, um dos mais conhecidos do mundo. Aguardem os relatos (se a internet já tiver chegado lá...).

Logo, dia 14 não tem fotos... Acreditem se quiser!

Mas o dia 15... Bom, depois de várias horas para encontrar o Craddle of Humankind (berço da humanidade), deu para uns instantâneos. O “Craddle” é uma área onde foram encontrados fósseis dos primeiros humanos, com idade entre 100.000 e 200.000 de anos. Há cavernas, museus e centros interpretativos e interativos que são um barato.

O centro principal do complexo chama-se Maropeng, e esta é a sua entrada.



Entre os lances interativos educativos, há um relógio que conta a existência da vida no planeta como se passadas em 24 horas. Sabe quando sugiram os humanos? Apenas a 2 segundos da meia noite. Um nadinha!


Olha a Su aí impressionada com a coisa

Como vocês imaginam, tem toda a história evolucionária do “homo”. Vejam que no final da escala evolutiva surgiu uma espécie devoradora chamada “homo turisticus”.


Sua principal diferença do homo sapiens é que ele usa menos o cérebro e mais o dedo do obturador da câmera fotográfica e o cartão de crédito para compras, além de ser mais compulsivo que seu antecessor evolutivo.

Um lance que a gente não sabia é que, na história da vida na Terra, houve cinco extinções em massa da vida. Olha só o que achamos escrito sobre o período atual:


“A Terra passou por cinco extinções em massa. Hoje, alguns cientistas acreditam que estejamos em meio à sexta extinção em massa – com os seres humanos como um dos agentes chaves da mudança”.

Outra impressionante de acompanhar:


O contador da população mundial. O reloginho não pára.

Foi emocionante a passagem por lá. Tocante mesmo. Algo que faria você virar espartano no dia seguinte...

Só que no dia seguinte você acorda com os instintos de homo turisticus a mil e vai para... Sun City!!!

Que beleza! O paraíso do consumismo turístico africano. Ah, aqui eu sou amigo do rei. Do rei brega, mas, acima de tudo, rei. Aqui sim. Posso atravessar a ponte do tempo, guardada por elefantes congelados e ser levado a cidades perdidas cujos lagos possuem ondas (artificiais). Posso subir a escada real em direção ao palácio da cidade perdida e ser servido por eunucos que vivem em settlements (favelas) bem longes daqui. Ah isto é que é vida...


Cruzando a ponte do tempo

Só que este paraíso... estava em obras! Acreditem, mas a maior atração desta cidade perdida, que é exatamente surfar em plena savana... estava fechada. Os únicos permitidos de entrar no paraíso eram os trabalhadores da construção civil. Ah, que decepção!

“Aproveitando” a praia (ao invés de filtro solar, picareta)

Ah, e vocês não imaginam o êxtase maior do homo turisticus: o cassino! Money, money, izzy money!

Apenas não pude fazer apostas por falta de smoking

Bom, perdi todo meu dinheirinho nas maquinetas e mesas de jogo. Só me restou fazer como os macacos: pedir uma esmolinha para alimentar meu vício turisticus.

Os esnobes do palácio da cidade perdida não me deram um tostãozinho, nem 1 Randzinho (Rand, a moeda local)

“O” palácio – na verdade um hotel 8,5 estrelas

Bom, pessoal, agora a gente vai se despedindo para assistir televisão. É que na SABC 2 está passando um programa legal, em que um apresentador negro entrevista em afrikaans uma dupla de dois cantores sul-africanos brancos de country! Country Afrikaans! Viva a globalização! E vai na frente que eu não vou, como diria o Macaco Simão (que acabou se mudando para o Kruger Park).

Mas eis que, então, amanhece um novo dia... Um dia daqueles. Daqueles espetaculares, cheios de surpresas, bichos! Fomos ao Parque Nacional Pilanesberg. Bah, cara, aqui a gente se sente mesmo na África. Savana, animais selvagens. Olha só o que a gente andou vendo num “game driving” de dia inteiro dentro do parque:

As zebrinhas não podiam faltar

Rinocerontes – encontramos o terceiro dos “big five” – só faltam o parente leão e o amigo leopardo

Girafa – este bicho é deste planeta?

Impala – um veado muito elegante, garboso, charmoso


Representante alado: o martim pescador – por aqui, pied kingfischer
Esconderijo camuflado para observar a bicharada

Olha aí o hipopótamo – que bocão! Utilidade pública: hipopótamo, do grego “hipo”: cavalo, “pótamus”: água – cavalo da água

Wildebeest

Quem será este?


E com uma proximidade impressionante, o único parente leão que apareceu na parada. E aí, dá para ver ele? Acredite, ele está lá abanando o rabo!

É isso aí pessoal. A gente curtiu demais. E vocês?
O próximo blog será diretamente do Kruger. Aguardem mais bichos Beijos!

quarta-feira, maio 14

13/5 - Diário da África do Sul

Ooooooiiiii! Que saudades!!! Hoje o blog tá de encher os olhos (de lágrimas, inclusive). Hi, os últimos dois dia foram espetaculares. Mas vamos por partes, como diria Jack.

Primeiro, o boletim médico. Relaxem, a Suzana está 95% boa. Apesar de dois dias à base de BBB (bolacha, batata e banana (e chá com acúcar)), está tudo bem. Não fomos ao médico, mas creio que ele diria: “virosis – a disease caused by a virus”. Ufa, ainda bem! Vocês vão ver que ela está bem saudavelzinha nas fotos.

Segundo, queríamos dizer que a internet não é coisa corriqueira, por isso nossos acessos são sempre relâmpagos. Ou o taxímetro corre demais, ou a bateria do computador acaba logo. Por isso, nos desculpem se às vezes o blog sai meio telegrafado ou se não respondemos com o devido carinho as mensagens que vocês mandam. Mas tenham certeza que todas são lidas com carinho.

Terceiro, nossos amigos Marilu e Marcos estão nas bandas deste país espetacular e queríamos que lembrassem de dar uma olhada no blog da viagem deles também em http://bluemrsky.blogspot.com

Quarto, temos recebido mensagens de amigos fantásticos que, como nós, também adoram viajar. Só que as viagens são das mais variadas maneiras. No caso, muitos desses nossos amigos são que nem o Nei Lisboa, que viaja ao cosmos sem gasolina. Queríamos dizer que adoramos os relatos de viagens de todos e que, às vezes, também viajamos ao cosmos sem gasolina. Vejam as "trilhas" por onde temos andado:




Bom, chega de papo e vamos ao que interessa: fotos.


As montanhas Drakensberg formam a fronteira com Lesoto. Parque Nacional Golden Gate.


A gente se derrama com a beleza.


Depois das 16h, melhor ainda... A luz é magnífica.


E às 17:30, então... Uau!


Represa Sterkfontein‎, próximo ao Parque Nacional Royal Natal, pela manhã.


Vilarejo tipicamente Zulu.

A fauna local:


Guinea Fown (Galinha da Angola) – afinal é de Angola ou da Guiné?


Alguém aí conhece este tal? Nós não sabemos de quem se trata


Chacma Baboon – e não é que ele finalmente mostrou as caras?! Ou melhor, as bundas (este é também chamado babuíno bunda rosada – pink butt baboon – ahahaha)


Chegando às Drakensberg, no Parque Nacional Royal Natal


As próprias, num local chamado Anfiteatro.


Spider africanus – “A vida por um fio”


“Por favor, não alimente os babuínos” – eles estão muito gordos e ficam perigosos quando bebem

As trilhas locais – esta aí levou 3:30h


Começando...


Curtindo os riachos e cascatas...


Descansando da longa e íngreme subida...


E chegando ao topo. Não é o maior barato?

A flora local:


Cabbage tree sequinha-sequinha.


Flores, flores e flores maravilhosas.


Que beleza...

E para finalizar, escrevendo este blog em Harrismith.


Primeiro, brasileiro. Segundo, gaúcho. Terceiro, trilheiro. Quarto, blogueiro. Por fim, dorminhoco. (P.S.: o quadro na parede não é um quadro, mas uma foto do final do dia, de volta pelo caminho da represa, ao pôr-do-sol, efeito de Photoshop)

Boa noite gaúchos e gaúchas de todas as querências.